Sessão da Assembleia do Conseil général (Assembleia de Freguesia) du 27.11.18

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Sessão da Assembleia do Conseil général (Assembleia de Freguesia) du 27.11.18

Abertura dos trabalhos

O presidente da Assembleia iniciou a sessão anunciando que recebeu a seguinte correspondência;

1 carta de 15 cruanças da Rua do Nord que frequentam o jardim “l’Ancienne”. Dizendo que frequentam o jardim para jogar e brincar e que gostariam de o continuar a fazer.

1 carta da presidente da Comissão de Pais , lamentando que o Espaço verde de “ l’Ancienne” tenha sido escolhido para fazer um parque de estacionamento, quando se constata que as crianças passam muito tempo diante dos computadores, televisão, tablete etc..

A Conselheira geral do partido dos verdes Monique Erard pediu a leitura das duas cartas.

E ainda;  3 postulados ( Verdes, POP e PS) e 1 interpelação du partido dos Verdes.

Passando ao 1° ponto da Ordem do dia;

  1. Aceitação da acta da 17ª reunião do Conseil général (Assembleia de Freguesia)) de 28 de junho de 2018.

A sua aceitação foi votada por unanimidade.

  1. Eleição de um representante do POP para a Comissão das Infastruturas, do Urbanismo e da Energia (INFRAUEN) no lugar do Sr. Gianfranco Maule demissionário.

Foi eleito o Sr. Nicolas Türtschi sem oposição.

  1. Relatório relativo ao futuro desenvolvimento do Bois du Petit-Château (Bosque do Pequeno Castelo) Izoo (DICI) e ao pedido de créditos:

– CHF 5’719’000.-TTC para a renovação de l’Ancien Stand e implantação do Museu de história natural, com CHF 3’419’000.-TTC de investimento líquido ;

– CHF 800’000.- TTC para a requalificação do pátio do ZOO;

– CHF 360’000.- TTC para a manutenção dos muros de sustentação da parcela n° 16913 du cadastro de la Chaux-de-Fonds.

Pelo PLR a Sra. Bosshart realça a qualidade do trabalho entre os vários serviços, que é um projeto onde se vê o espírito empreendedor para atrair visitas externas, talvez futuros cidadãos. Feliz por salvarem um edifício que alguns diziam-no deteriorado, o seu partido está de acordo com o relatório, assim como com o parque de estacionamento e que a cidade necessita de projetos federalistas. Pergunta ao Conselho Comunal se haveriam preços de entradas preferenciais em ocasiões especiais? Como será feita a passagem do projeto para o novo Conservador após a reforma do Conservador atual ?

Pela UDC o Sr. Schafroth que o projeto do Zoo-Musée tem sido uma aventura, a esperança de vários chefes de serviço e colaboradores e depois a amargura, mas mantendo-se sempre com grande profissionalismo..Ficaram desiludidos de não haver dois andares de parque de estatacionamento. Agradece aos Amigos do Zoo e do Museu assim como ao Serviço de Contrôlo das matérias preciosas pelo dom acordado ao projeto. Afirmando que aprovam o relatório.

Pelo PDC, o Sr. Fivaz diz na sua intervenção que uma cidade que não investe é uma cidade moribunda e enaltece os dons oferecidos para este projeto. A favor do relatório.

Pelo partido Os Verdes o Sr. Fatton elogiou a clareza do relatório e mesmo se o projeto é pragmático é um projeto que nos faz sonhar. Os Verdes não votaram na sua maioria o 3°projeto do relatório, relativo ao crédit para a manutenção dos muros de sustentação da parcela n° 16913 do cadastro da cidade, No seu postulado Os Verdes, pedem ao Conselho Comunal um estudo de estacioinamento pago em toda a zona do Bois du Petit-Château. O postulado não foi aceite pela Assembleia.

– Pelo Patido Ouvrier Populaire, a popista Sra. Roulet, sobre o relatório de Izoo 2018 defendeu-o assim:

Senhor Presidente, Senhoras e senhores, em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer ao Conselho Comunal da cidade o seu relatório pormenorizado que nos permitiu ter uma ideia mais clara e precisa do futuro do Bois-du-Petit-Château e do Museu de História Natural. Teríamos preferido que o projecto anterior pudesse se realizar, apesar do importante investimento financeiro, teria permitido uma renovação real do parque e  também permitia que o Museu fosse capaz de encontrar uma nova aragem, graças a um orçamento  capaz de realizar grandes projetos ao contrário da versão apresentada esta noite, que prevê um orçamento que nos parece demasiado modesto para a museografia. Esperamos que o Museu não seja forçado a propor exposições reduzidas por falta de meios.

Apesar de tudo, saber que uma solução foi finalmente encontrada depois de muitos anos de dúvidas e imobilismo sobre este assunto é um alívio para o grupo POP, especialmente porque esta solução mantém o jardim do Bois du Petit-Château gratuíto, o que era essencial a nosso vêr. Parece-nos essencial que certas actividades de lazer possam permanecer acessíveis a toda a população, independentemente da expessura do seu porta-moedas. Sem mencionar que a escolha de cobrar uma entrada para o parque teria sido, na nossa opinião e de acordo com os estudos realizados, uma aberração económica, uma vez que inevitavelmente, teria levado a uma queda na frequentação. Uma vez que a entrada do Museu será a pagar e para permitir que o maior número de pessoas o possa visitar sem grandes despesas, esperamos que ele possa fazer parte de, por exemplo; um passe para os « 3 museus » será que uma reflexão está a ser feita sobre este assunto? Como o relatório indica, o Bosque do Petit-Château é uma das atrações emblemáticas do nosso Cantão e é certo que com as renovações planeadas, o maior respeito pela vida selvagem que o habitam, a sensibilisação dos problemas climáticos e das suas consequências, bem como a sua gratuidade continuar a manter-se, o que é valioso para a imagem de nossa cidade.

Se vos felicitamos  pela qualidade deste relatório, no entanto, dois temas levaram a discussões animadas no seio do nosso grupo. Em primeiro lugar, o pátio, porque as somas emitidas neste ponto são muito importantes comparadas ao investimento global planeado para este projeto, mas também porque a solução para criar um espaço pedestre acolhedor na entrada do Bosque acabando com um espaço verde a poucos metros , nos parece de uma grande falta de lógica. Admitimos de bom grado que a situação actual não é satisfatória para peões ou autocarros e que o pátio merece ser renovado. No que diz respeito a estabelecer uma zona de moderação de velocidade ao norte do pátio, acreditamos que, para promover a mobilidade ciclista-pião, a escolha de uma regulação a 20 km/h seria a melhor das opções e gostaríamos de saber sobre qual solução o Conselho Comunal se dirigirá ?

Em segundo lugar, sobre a questão do parque de estacionamento deu lugar uma grande discussão, porque nós não estamos contentes com a alternativa escolhida , consistindo esta a suprimir um campo de jogos para o substituír por lugares de estacionamento, nós acreditamos que outras ideias merecem ser estudadas. Também nós hesitamos em recusar o 3° decreto do relatório, sobre o muro de sustentação, mas finalmente decidimos optar pela apresentação de um postulado, que será seguidamente desenvolvido, porque esta forma pareceu-nos ser a mais positiva para o progresso do processo.

Apesar destes dois pontos de desacordo, aceitaremos este relatório. Alegra-nos imenso que este local possa finalmente ser realizado e que as coleções do Museu saiam das suas sepulturas para “quase umas” novas paredes.

O postulado do POP não foi aceite pela Assembleia.

  • Pelo partido Socialista a Sra. Silvia Locatelli comentou na sua intervenção que

espera ser a 3ª e última vez que se debruçam sobre o futuro das instituições zoológicas. Em retrospectiva comentou o projeto ambicioso do ZOO-Museu de 17 milhões que morreu devido à situação financeira de 2015. Agradeceu aos colaboradores pelo trabalho minucioso que tiveram com as coleções preparando-as à mudança de local e fazendo com que o Museu mesmo fechado continuasse a viver fora das suas paredes e também à Sociedade dos Amigos do Museu pelo seu apoio. O PS acha o relatório entusiasta com uma visão global e coerente. Exemplo a coerência do conceito mas também da mais valia que trará aos dois sectores a reunião das instituições zoológicas no mesmo local, o Zoo sofre de um duplo defeito de protecção para com os seus habitantes e seus trabalhadores, o que é contra a l’OPAN e a Lei do trabalho. Para o PS é necessário que à cabeça do Museu esteja alguém que assegure sucesso para concretisar as entradas esperadas. O Ps está satisfeito pela continuação do espaço gratuíto do Zoo do Bois du Petit Château que é um lugar de sensibilisação à natureza e de partilha, função social a preservar. Compreendemos a não-gratuidade do Vivarium devido aos custos. Quanto à grande novidade; a cafetaria, agradecemos ao Conselho Comunal de clarificar a dimensão e o lugar, mas persiste uma questão , a cafetaria e as casas de banho próximas, serão acessíveis nas horas de abertura do Zoo mesmo se o Museu está fechado ? Saudemos o aspecto pedagógico, a vontade de dispor paineis fotovoltaicos no telhdo, será que uma autonomia energética adeviandrá, haverá também a possibilidade de instalar um sistema de recuperação das águas? O PS está particularmente satisfeito pelo interesse científico e resplandescente que este projecto suscita para além da nossa cidade. Este projeto é a peça que faltava ao património cultural da nossa cidade. Há vários anos que pedimos que seja valorizado o eixo cultural que vai do Bois du Petit Château ao parque dos Museus passando pelas habitações de Cendrars e de Corbusier. O que pensa pôr em obra o Conselho Comunal para esta “área de cultura ” Chaux-de-fonnière ? Sobre o pátio o PS aceita a requalificação tal é o seu perigo e a sua não conformidade. Quanto ao parque de estacionamento aqui a escolha é corneliana, por um lado um espaço verde que mesmo se em mau estado acolhe regularmente algumas crianças, por outro temos um problema de acesso para os automobilistas ao novo projecto Zoológico. Neste sector existem vários espaços verdes que precisam de ser requalificados e é pensando nas famílias que depositamos um postulado. O Partido Socialista aprova o projeto e os diversos créditos do relatório.

  • Pelo Conselho Comunal Théo Bregnard responsável pela Cultura iniciou a sua

intervenção com um “até que enfim” uma longa espera para muitos, que se tornou em epílogo ou num início de Casamento entre o Zoo e o Museu. Dedica a sua intervenção a Jean Daniel Blanc, conservador adjunto do Museu que viveu os últimos 20 anos com os altos e baixos do Museu e que irá para a reforma no fim do ano. Um novo conservador será brevemente nomeado e trabalhará em conjunto com a actual equipe portadora do projecto. O Museu de História Natural é um dos primeiros locais visitados pelas crianças e com um grande potencial turístico e científico que seduziu o cantão, agradecendo igualmente em nome do Conselho Comunal  ao Contrôlo de Metais Preciosos por ser durante 200 anos um grande doador à nossa cidade. O projecto foi diminuído financeiramente mas não é um projecto diminuído , é um projecto arquitetoral que permitirá de acolher o público mesmo com mau tempo, com uma sala polivalente, uma cafeitaria, uma loja e um terraço, igualmente um sentido museográfico que permitirá guardar as coleções e ter um espaço de exposição. A entrada do Zoo abre-se sobre uma das mais bonitas perspectivas da cidade tendo ao fundo o Museu das Belas Artes. A reabilitação do pátio trará uma mensagem: estamos aqui em frente do primeiro local turístico do cantão, a insegurança do pátio é hoje inaceitável, a reunião das duas entidades permitirá receber mais visitantes do exterior, para favorecer a mobilidade doce é necessário canalisar as viaturas para o novo parque de estacionamento de 35 lugares deixando a coerência que se inscreve numa política global de estacionamento permitir aos habitantes do bairro de estacionarem gratuítamente à noite, sobretudo no inverno.

– O Conselheiro Comunal Théo Huguenin-Elie responsável pelo Urbanismo explica sobre este assunto, que a Rua du Docteur Coullery será brevemente requalificada com uma boa pista ciclável e passeios mais largos. O parque de estacionamento não é uma ideia qualquer, ela faz parte do plano geral de mobilidade. Certos lugares de estacionamento serão retirados nos cruzamentos próximos e no camino dos alunos. Temos de receber bem os novos visitantes e no inverno todo o bairro benificiará do estacionamento durante a noite gratuitamente.

  1. Relatório du Conselho Comunal relativo à substituição du CCF e da microturbina (DUBRE) relativo a um pedido de crédito de CHF 850’000.- para a substituição da junção calor-força (CCF) e da microturbina da estação de filtragem.

Pelo POP a Sra. Schneeberger fêz a seguinte intervenção;

O grupo POP aceitará este relatório e agradece aos seus autores. Vamos investir 850 mil. – na substituição de uma microturbina de 10 anos de idade… que 10 anos deveria eu dizer? E de uma máquina CCF não muito mais velha. A obsolescência de objetos não diz respeito apenas ao cidadão….Mas de qualquer maneira com a solução que nos propõem, ou seja, uma única máquina de  junção de força de calor CCF, a eficiência elétrica será melhor, todo o biogás injetado será purificado por um filtro de carvão ativado, por isso o nosso CCF usar-se-á  mais lentamente e talvez assim viva mais tempo!

Assim o nosso meio ambiente também será melhor tratado com esta mudança de gerador. O biogás produzido a partir do lodo de filtragem, a sua valorização em energia elétrica e térmica, onde a  parte eléctrica é comprada pela Swissgrid, vai segundo nós no sentido do desenvolvimento sustentável. Os custos operacionais da Step serão também reduzidos pela compra desta energia verde.

Tenho uma pergunta sobre este relatório. Na página 5, na referência Consequências para os recursos humanos, é mencionado: “a manutenção que está sendo contratada com o fornecedor da nova máquina, o pessoal da Step só irá garantir as tarefas rotineiras de exploração, tais como a gestão e o controle do bom funcionamento » isso significa que haverá menos colaboradores para se ocuparem deste novo CCF? Que a equipe poderia diminuir? ou o número de EPTs ?

  • A defesa do relatório e respondendo às questões dos Conselheiros e Conselheiras,

foi dada em nome do Conselho Comunal pelo Sr. Théo Huguenin-Elie responsável pelas Infrastruturas, Urbanismo e Energia.

  • Todos os partidos políticos du Conselho Geral (Assembleia) aprovaram o relatório

do Conselho Comunal e votaram a favor do decreto e dos seus seis artigos.